Estilo Pet
Aedes aegypti pode causar doenças nos pets
Insetos são responsáveis por transmitir o mal conhecido como doença do verme do coração
Nos últimos tempos o mosquito Aedes aegypti tem tido grande destaque nos noticiários brasileiros devido à transmissão de graves doenças, como a dengue, a chicungunya e a zika. Ao contrário dos humanos, os pets não desenvolvem essas doenças, porém, o que poucos sabem é que o Aedes aegypti também pode ser prejudicial à saúde dos cães e gatos. Esse é um dos agentes transmissores de Dirofilaria immitis, verme responsável por causar a dirofilariose, popularmente conhecida como doença do verme do coração
O Aedes aegypti atua como vetor da doença, transmitindo o parasita de um animal infectado para um animal sadio. “Esses parasitas irão se replicar alcançando a corrente circulatória e irão se alojar nas artérias pulmonares e ventrículo direito do coração, iniciando sua fase reprodutiva, liberando novos parasitas para a circulação”, afirma Jaime Dias, médico veterinário e gerente técnico de animais de companhia de Merial. Dentre os diversos sinais clínicos da doença pode-se destacar tosse, emagrecimento, cansaço, aumento de volume abdominal, inchaço nos membros, insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar, que podem levar o animal a óbito.
A dirofilariose é uma doença que também pode ser transmitida aos humanos através da picada do mosquito. No homem a doença é responsável pela formação de nódulos pulmonares, causando tosse, dificuldade respiratória, febre, e em casos mais graves, tosse acompanhada de sangue, afirma Dias.
Além do uso de medicamentos, faz parte da prevenção da dirofilariose cuidados ambientais que impeçam a proliferação do mosquito Aedes aegypti, como evitar o acúmulo de água parada, em vasos de plantas, pneus e outros utensílios.
Cuidado com as pulgas nos gatos
As pulgas estão entre os principais ectoparasitas que infestam os gatos. Elas se alimentam de sangue e para isso picam a pele do animal, causando prurido (coceira) e grande irritação nos animais.
A picada da pulga pode causar alergia, levando à chamada DAPP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulgas). Quando o animal tem alergia à picada das pulgas, além do incômodo local pode haver reação dermatológica em todo o corpo. Estas reações envolvem prurido intenso, queda de pelo e lesões de pele. Para o animal que tem DAPP, uma única pulga pode ser o suficiente para desencadear processo dermatológico grave.
O controle deve ser feito tanto no animal quanto no ambiente. Porém, devido ao hábito dos animais de irem para a rua, este controle pode ser mais difícil. Além de produtos alopáticos destinados ao controle de ectoparasitas, o mercado também oferece produtos homeopáticos, que auxiliam no tratamento.
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